quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Rosa de Borges (ou: “respeito ao enigma”)

BLAKE não é bem um poema de Borges, mas o jardim onde ele colhe para Heidegger uma rosa de êxtase radical.

(M.M.)

Ela dorme...

Quase desfalecendo: e já freqüento suas regiões mais selvagens; quando meu olho permanece fogo e lhe envolve a tez infinitamente prazenteira. Dormindo às brincadeiras, que não almejam cúmulos em seus crescendos. Desconhecida entrega. Beijo sua aura cheirosamente arrepiada. Durma criança, durma, que a vigília haveria de enciumar-se destes templos.

(para Ana Lee)

M.M.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Por exemplo

Tua sensualidade distraída e solta, anterior à sabedoria de todas as árvores, confunde em infinitos paradisíacos qual poema de Borges, por exemplo.

(M.M.)

Lilás

Certas canções de Djavan são poderosamente insidiosas. A antiguidade nostálgica e quase infantil de Lilás tem um alcance raro.

(M.M.)